Quando teus olhos se fecham
O dia corre por tuas artérias e veias
E teus ombros cansados funcionam como cadeias
Em que teus medos se aprisionam
e atacam tua paz.
No pés, já frios,
A última dormência antes de adormeceres
Nas mãos, dormentes,
A última frieza que impede teus quereres.
E o fundo dos olhos se abrem
Vão de encontro a ti.
E teus ombros cansados libertam teus medos
E teus pés, gelados, esquentam teus dedos
E tuas mãos, dormentes, acordam:
Seguram tua mente,
Aquecem teus sonhos
Descansam tua alma.
Daniela Dino
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