segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Abraço de pai


Quando te abraço, floresço
Desabrocho em sabedoria
Enriqueço com teu amor sem preço.
Quando te abraço, me esqueço
Me perco em teu colo tão grande
E nino como ainda criança no berço.
Quando te abraço, meu apreço,
Faço de mim teu passarinho
Que voa e volta pro ovomaltine com leite ninho
Que morre de amor com teu carinho
Que do teu ninho sempre sabe o endereço.
Quando te abraço, meu pai, eu cresço
Sou metade tua, metade minha, metade mãe,
E de amor hei de ser sempre três terços.